Tuesday, October 24, 2006

Cartas a um ditador


do programa do doc Lisboa:
"O documentário de Inês de Medeiros visita memórias dos anos do salazarismo, dando a palavra a mulheres de diferentes extractos sociais que, com maior ou menor receptividade, tinham sido contactadas para manifestar o seu apoio a Salazar, a pretexto da primeira crise que abalou a ditadura, a campanha do General Humberto Delgado."

o documentário de Inês e Medeiros foi exibido publicamente ontem pela primeira vez no grande auditório da Culturgest, e espero que seja rapidamente passado para o programa do cart geral. entretanto, até dia 28, pode ser visto no Doc Lisboa, sob requisição.
aprendemos um pouco mais sobre um tempo muitas vezes incompreensível para quem nasceu depois, e há temas muito actuais, como a liberdade da mulher... mas só vendo

Monday, October 16, 2006

como os cágados e os ursos




castanhas, maçãs assadas, nozes. botas para a chuva, estendal dentro de casa, chapéu de chuva do chinês. (isto como postulados cosy para o outono instalado)
mas depois há também o metro parado, o trânsito atulhado, os buracos da estrada que molham as pernas dos teimosos peões, mais buzinas, mais alarmes (felizmente há as goteiras como som alternativo, e os saltos altos no metro)
é que começam as coisas a mergulhar na terra, e a ficar lá até depois do frio passar, mas a gente não mergulha na cama, a hibernar, como os cágados e os ursos. porquê? em vez disso tomamos mais café e disfarçamos mais as olheiras.
só mais um postulado cosy: mais cinema - no ecrã grande e no pequeno. o cinema, como a ginástica as drogas e o alcool, leva-nos para longe da vida de todos os dias, é só escolher um destino entre os locais dos enredos. ultimamente escolhi Paris e Havana (mas não aconselho a Cidade Perdida, é bué reaccionário).
resumindo, um episódio da national geographic e o eládio climaco a estender as palavras da locução, num domingo de chuva, a comer maças assadas

Friday, October 13, 2006

quase 100 mil pessoas nas ruas


entre 70 e 100 mil pessoas na manif de ontem pelos direitos dos trabalhadores.
se calhar porque só quem tem alguns direitos - cada vez mais ameaçados - é que ainda (e ainda bem!), consegue lutar.
Viva a não resignação!!
(parafraseando a Sophia) Porque os outros calam mas vós não!