Saturday, May 06, 2006

Valstar Barbie, de Claude Levêque 2003

finalmente fui passear. escolhi o pompidou. no meio de alguns artistas mimados que nao consigo perceber, e doutros, reconheciveis e que causam mesmo conforto, descobri outros que nao conhecia, e que gostei.

ao longo da exposiçao principal, ouve-se uma valsa. finalmente entro na sala donde vem a musica: ampla, quase sem nada, um ambiente rosa, um sapato de salto alto rosa enorme, ao fundo. um elogio a vaidade feminina? sai de la quase com vontade de calçar uns assim.

Friday, May 05, 2006

mas muita coisa esta mal na mesma


sempre que saio do quadradinho com praia e sol para estudar nalgum pais 'da Europa' acontecem-me algumas sensaçoes que, no inicio eram inesperadas e que, agora, ja me estou a habituar.
a primeira é ficar contente com a europa e as possibilidades que da (aos europeus, claro; é pena nao dar a todos);
a segunda é ficar contente com o Bill Gates (é pena ser um monopolio, mas é bom muita gente ter um sistema iguam para comunicar melhor);
a terceira é perceber que a ideia que os portugueses temos de que no resto da europa os preços sao iguais mas os salarios sao muito maiores é mentira, porque as coisas sao sempre mais caras, mesmo nos supermercados, e basta olhar para os preços nos cafes. so para dar um exemplo, o cafe de maquina de moedas na biblioteca nacional é 1 euro e 45!!!! um expresso e, no minimo, 90 centimos, ja para nao falar de Londres...
a quarta é perceber que os academicos estrangeiros sao tao bons como os nossos, ha uns bons, outros maus, mas chez nous, quando vezm um estrangeiro, é sempre uma festa, como se estivéssemos rodeados de burros. chez nous, estamos no tempo do Eça, com um deslumbramento face ao estrangeiro.
de qualquer maneira, volto ao titulo deste post...

Wednesday, May 03, 2006

afrique physique


nao sei se é pelos bons ou pelos maus motivos, if you know what i mean, mas tenho um mapa de Africa na casa onde estou (que não é este da imagem). alias, tenho a casa recheada de estatuetas africanas, que acompanham na perfeiçao o imaginario de Luegi, do Pepetela, que ando a ler ha meses. parece-me que agora vou acaba-lo depressa.

o mapa, que ocupa uma boa parte da parede da sala, nao tem ainda fronteiras - é um mapa fisico, antigo, que realça os rios, lagos, desertos e as savanas. no canto inferior direito, esta um mapa de França, à escala do mapa grande. França parece bem pequenina. e este mapa contrasta com os que conhecemos do estado novo, em que o mapa de Portugal aparecia tao grande como o dos paises colonizados. e contrasta tambem com os mapas africanos das fronteiras a régua e esquadro.

este mapa sem fronteiras, talvez apele a um mito do bom selvagam, que apenas divide territorios consoante o tipo de produçao e de acordo com as bacias hidrograficas. e talvez se oponha ao das fronteiras, que parecem dizer tudo do que se passa hoje em Africa. mas o quadradinho pequenino onde esta França - à escala - lembra mais a imigraçao como feedback do colonialismo por um lado e, por outro, os debates sobre coisas dispares aparentemente, como a integraçao, a pobreza no mundo, 'etc'

Tuesday, May 02, 2006

ja cheguei

ja cheguei a paris. estou numa casa so para mim, pequenina como eu. nao tem tv felizmente, para nao haver tentacoes, e tem radio e computqdor com net e tudo, sempre ligada! vai-me custar a habituar a este teclado, ou melhor, a reabituar - no setimo e oitavo anos aprendi a utilizar o teclado azert em vez do qwert (primeiras letras da primeira linha de letras do teclado).